A minha RECLINADA
2 participantes
Página 1 de 1
A minha RECLINADA
Tudo começou á uns anos quando visionava um filme do “007”, de repente a meio de uma cena ali estava ela! Uma bicicleta diferente de todas as outras que conhecia até então!
Passados uns anos ia eu a caminho do trabalho e no caminho cruzo-me com uma bicicleta como a do filme! Seria um “camone”, pois em Portugal seria impossível naquela altura existir alguma, mas como já ia um pouco atrasado nem parei a fim de matar a minha curiosidade.
Então em 2011 depois de por acaso ter visto uma na NET, vá de fazer pesquisas e matar a curiosidade sobre a bicicleta “ESQUISITA” que sempre me espevitou a gula.
Depois de muita pesquisa e devorar muita informação, verificar custos e outros, lá fiz negócio com um quadro, cadeira e almofada adquiridos On-Line na Alemanha.
Todo o restante material seria tirado da minha bicicleta de estrada, ficaria inoperacional, paciência, estava decidido e não mexia mais!
Assim que chegou o tão esperado quadro enquanto não o coloquei com os mínimos a andar, não descansei, mas como sempre a pressa não é boa concelheira e logo no primeiro dia feri-me gravemente num dedo derivado a não ter punhos e tampões nos topos do guiador e numa queda entalei o dedo entre o alcatrão e o topo do guiador resultando dai um corte muito feio e profundo e fiquei com uma unha a menos. Se ao menos tivesse tido o mínimo discernimento de calçar as luvas, talvez o ferimento não fosse tão grave. Mas não foi isso que me derrubou, voltei a casa e fiz um penso bem volumoso e voltei ao “cavalo selvagem”.
A primeira impressão que obtive é que nunca iria conseguir pedalar na nova bicicleta esquisita que afinal tem nome próprio, RECLINADA ou RECUMBENT. Depois de muita queda (só nos dois primeiros dias contei até ás quarenta, depois desisti de contar), lá comecei a andar, mas pedalar só com mudanças leves e a subir ou a direito, pois a descer era ver se a conseguia equilibrar para não cair.
Com os treinos que entretanto ia efetuando no quintal e esporádicas saídas á rua lá fui fazendo km e ganhando equilíbrio para andar minimamente em segurança, quando já tinha alguns km efetuados dessa forma lá me equipei e arrisquei numa saída para o alcatrão, sempre muito devagar e assim que ouvia o som de um carro ou algum parecido vá de encostar com medo de com a atrapalhação começar aos “S” e enfiar-me debaixo de algum carro.
Com isto tudo parece que o pessoal da aldeia onde eu moro tem “faro” e vá de vir para a rua nas alturas que eu me arriscava a andar no alcatrão, era um farto-te de rirem e mandarem “bocas”, eu atrás dos meus óculos escuros vá de não perder a concentração para não fazer má figura.
A primeira volta a sério foram só 6 km seguidos, mas que me fizeram suar e stressar mais do que se fizesse uma maratona de BTT de 100 km de Single Speed. Aqui notei logo que os músculos das pernas que tinha tão bem adaptados ao ciclismo não iriam trabalhar da mesma maneira na RECLINADA, O músculo em que noto maior diferença em relação á pedalada numa bicicleta normal é o TENTÃO DO RETO DA COXA (acho que é esse, ou seja na coxa por cima do joelho), quando em subidas em que vou mais pesado noto mesmo esse músculo a apertar e uma ligeira dor, isto porque quando é necessário fazer força na RECLINADA por vezes nem me lembro de meter uma mudança mais leve em virtude de como estou com as costas todas encostadas vá de dar “carvão”, é um pouco como estarmos encostados a uma parede ou outro e forçar um objeto com as pernas, como temos as costas “quentes” as nossas pernas parecem uma alavanca a empurrar tudo.
A montagem final está com uma mistura na transmissão de estrada/Btt, pois acabou por ser a melhor opção.
A mesma já leva perto de 2.000 km efetuados maioritariamente em estrada, mas também num leve BTT e cada vez me dá mais gozo andar nela, principalmente pelas reações que os automobilistas e os peões vão tendo á minha passagem
Passados uns anos ia eu a caminho do trabalho e no caminho cruzo-me com uma bicicleta como a do filme! Seria um “camone”, pois em Portugal seria impossível naquela altura existir alguma, mas como já ia um pouco atrasado nem parei a fim de matar a minha curiosidade.
Então em 2011 depois de por acaso ter visto uma na NET, vá de fazer pesquisas e matar a curiosidade sobre a bicicleta “ESQUISITA” que sempre me espevitou a gula.
Depois de muita pesquisa e devorar muita informação, verificar custos e outros, lá fiz negócio com um quadro, cadeira e almofada adquiridos On-Line na Alemanha.
Todo o restante material seria tirado da minha bicicleta de estrada, ficaria inoperacional, paciência, estava decidido e não mexia mais!
Assim que chegou o tão esperado quadro enquanto não o coloquei com os mínimos a andar, não descansei, mas como sempre a pressa não é boa concelheira e logo no primeiro dia feri-me gravemente num dedo derivado a não ter punhos e tampões nos topos do guiador e numa queda entalei o dedo entre o alcatrão e o topo do guiador resultando dai um corte muito feio e profundo e fiquei com uma unha a menos. Se ao menos tivesse tido o mínimo discernimento de calçar as luvas, talvez o ferimento não fosse tão grave. Mas não foi isso que me derrubou, voltei a casa e fiz um penso bem volumoso e voltei ao “cavalo selvagem”.
A primeira impressão que obtive é que nunca iria conseguir pedalar na nova bicicleta esquisita que afinal tem nome próprio, RECLINADA ou RECUMBENT. Depois de muita queda (só nos dois primeiros dias contei até ás quarenta, depois desisti de contar), lá comecei a andar, mas pedalar só com mudanças leves e a subir ou a direito, pois a descer era ver se a conseguia equilibrar para não cair.
Com os treinos que entretanto ia efetuando no quintal e esporádicas saídas á rua lá fui fazendo km e ganhando equilíbrio para andar minimamente em segurança, quando já tinha alguns km efetuados dessa forma lá me equipei e arrisquei numa saída para o alcatrão, sempre muito devagar e assim que ouvia o som de um carro ou algum parecido vá de encostar com medo de com a atrapalhação começar aos “S” e enfiar-me debaixo de algum carro.
Com isto tudo parece que o pessoal da aldeia onde eu moro tem “faro” e vá de vir para a rua nas alturas que eu me arriscava a andar no alcatrão, era um farto-te de rirem e mandarem “bocas”, eu atrás dos meus óculos escuros vá de não perder a concentração para não fazer má figura.
A primeira volta a sério foram só 6 km seguidos, mas que me fizeram suar e stressar mais do que se fizesse uma maratona de BTT de 100 km de Single Speed. Aqui notei logo que os músculos das pernas que tinha tão bem adaptados ao ciclismo não iriam trabalhar da mesma maneira na RECLINADA, O músculo em que noto maior diferença em relação á pedalada numa bicicleta normal é o TENTÃO DO RETO DA COXA (acho que é esse, ou seja na coxa por cima do joelho), quando em subidas em que vou mais pesado noto mesmo esse músculo a apertar e uma ligeira dor, isto porque quando é necessário fazer força na RECLINADA por vezes nem me lembro de meter uma mudança mais leve em virtude de como estou com as costas todas encostadas vá de dar “carvão”, é um pouco como estarmos encostados a uma parede ou outro e forçar um objeto com as pernas, como temos as costas “quentes” as nossas pernas parecem uma alavanca a empurrar tudo.
Algumas fotos da mesma desde o dia que a recebi até hoje:
A montagem final está com uma mistura na transmissão de estrada/Btt, pois acabou por ser a melhor opção.
A mesma já leva perto de 2.000 km efetuados maioritariamente em estrada, mas também num leve BTT e cada vez me dá mais gozo andar nela, principalmente pelas reações que os automobilistas e os peões vão tendo á minha passagem
FDurao- Moderador
- Número de Mensagens : 152
Idade : 58
Localização : Mértola - Baixo Alentejo
Data de inscrição : 06/08/2008
Re: A minha RECLINADA
Já pedalei nesta bicicleta. Quer dizer... pedalei... andei 3m seguido sem meter o pezinho no chão
iMiguel- É um duro já anda de SS rígida
- Número de Mensagens : 353
Idade : 38
Data de inscrição : 30/05/2010
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Seg Nov 13, 2023 1:57 pm por max
» Kona humu
Sex Nov 18, 2022 6:02 pm por max
» Dia 2 de Novembro dia Internacional do Singlespeed
Qua Nov 02, 2022 1:24 pm por max
» SingleSpeed Portugal no strava.
Ter Mar 01, 2022 8:31 pm por iMiguel
» SingleSpeed em Portugal. O que falta fazer?
Ter Fev 15, 2022 7:06 pm por iMiguel
» Projecto: blackSSheep
Ter Jun 15, 2021 11:21 am por iMiguel
» Singlespeed MTB 101 or: Singlespeed by Dummy
Sáb Fev 20, 2021 11:23 pm por max
» My First Singlespeed Ride in Sedona - Hardtail Party
Seg Dez 14, 2020 10:45 pm por max
» Red Light Go! Bike Messenger Alley Cat Racing Documentary (2020)
Seg Nov 16, 2020 12:54 pm por iMiguel